A Mitsubishi também dará férias coletivas em sua fábrica brasileira, situada em Catalão (GO), entre os dias 6 e 15 de julho. A medida foi necessária por causa da retração de mercado. No primeiro semestre a fabricante teve pouco mais de 22 mil unidades emplacadas, volume 21,6% menor que o do mesmo período do ano passado.
Na manhã de quinta-feira, 2, terminou a paralisação iniciada no dia 1º na fábrica da Mitsubishi, em Catalão (GO), em protesto contra 160 demissões feitas pela fabricante. Em assembleia, os trabalhadores aceitaram uma proposta levada pelo Simecat, o sindicato dos metalúrgicos da cidade.
Segundo a entidade, entre os termos aprovados estão a readmissão de dez trabalhadores. Destes, oito são portadores de necessidades especiais, um tem estabilidade e o outro é um dos cônjuges de um casal dispensado. A Mitsubishi concederá R$ 3 mil de abono e dois meses de vale-alimentação aos demitidos.
Ainda segundo o Simecat, a fabricante concedeu 90 dias de estabilidade a todos os atuais funcionários e se comprometeu, nos 30 dias após este período, a substituir um trabalhador por outro em caso de dispensa, o que totaliza 120 de manutenção de postos de trabalho.
A Mitsubishi tem cerca de 3 mil funcionários em Catalão e monta 85% do que vende no Brasil. Ali são fabricadas as picapes L-200, diferentes versões do Pajero e do sedã Lancer. As exceções são o Pajero Full, o Lancer Evolution X e a linha Outlander. O jipe Suzuki Jimny também é produzido na unidade, agora integralmente.
Suzuki de Itumbiará está fechada
Desde o início de junho, a fábrica da Suzuki, em Itumbiara (GO), está fechada. A planta pertence ao mesmo grupo investidor (comandado pelo empresário Eduardo Souza Ramos) e apenas finalizava a montagem do Jimny. O local também recebia os carros japoneses para instalação de extintores de incêndio, colocação dos triângulos de segurança e gravação dos números do chassi nos vidros.